Entre janeiro e outubro deste ano foram registrados 600 acidentes em guia de Mogi Mirim, incluindo as ocorrências das zonas urbana e rural e nas rodovias que cortam o município. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública.

Em média, por dia, são dois acidentes em que há ferimento de uma ou mais vítimas. No mesmo período, 11 pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito. Desse total de mortes, cinco foram apenas em agosto, mês em que houve o maior número de acidentes: 87 – média de quase três por dia. Em janeiro, mês com o menor número de acidentes – 37 com vítimas – houve um caso de morte no trânsito.

No mesmo estudo do Governo do Estado são divulgados dados relativos à criminalidade. Por exemplo, os casos de violência doméstica com lesão corporal, que somaram 302 ao longo dos 10 meses. Já as prisões por tráfico chegaram a 102 casos no mesmo período. Esse tipo de dado específico começou a ser divulgado este ano pelo Estado. Até 2010, apenas cinco tipos de crime formavam as estatísticas oficiais: homicídio doloso, furto, roubo, furto de veículo e roubo de veículo. Entre esses cinco índices, em que é possível comparar com o ano passado, houve queda em três.

O crime que mais teve retração entre janeiro e outubro de 2010 comparado ao mesmo período deste ano foi o de roubos em geral, com queda de 24,3%. Foram 267 casos no ano passado e 202 neste ano. O levantamento é feito com base nos boletins de ocorrência das Polícias Civil e Militar. Os casos de furtos de veículos diminuíram 6,5%, de 261 em 2010 para 244 este ano. Os furtos em geral também sofreram redução, de acordo com as estatísticas oficiais, retraindo de 923 para 842 em 2011.

O aumento da criminalidade teoricamente só ocorreu entre os casos de homicídios dolosos, em que há intenção de matar, e de roubos de veículos. Neste último caso, o aumento foi de 6,9%. Entre janeiro e outubro de 2010 houve 58 ocorrências. Já no mesmo período deste ano foram 62 casos.

HOMICÍDIOS
Entre os homicídios, foram dois em 2010 e três neste ano. No entanto, outros dois casos não chegaram a ser registrados como homicídio doloso e até hoje não foram esclarecidos pela polícia.

O primeiro aconteceu em 15 de janeiro, de forma indireta, contra um feto de aproximadamente sete meses. Uma mulher de 28 anos, grávida, moradora na zona Norte, foi encontrada naquela data pela Polícia Militar na Rua Osvaldo Ferreira, no Jardim Flamboyant, vítima de estupro e de espancamento.

O segundo aconteceu provavelmente no dia 11 de março, mas o corpo da vítima, o enfermeiro Luiz Celestino Ottollini, de 49 anos, só foi encontrado na noite de 15 de março.

O cadáver, com ferimento na cabeça, estava na sala da casa da vítima, à Rua Antonio Ferrette Mellero, antiga Rua 32, 1.061, no Parque das Laranjeiras. O caso foi registrado como “morte suspeita”, embora tenha sido constatado que se tratava de homicídio.

Fonte: O Popular