Obra parada deixa alunos sem playground em Mogi Mirim
sábado, 29 de setembro de 2012Em novembro de 2011, professores e alunos da Escola Municipal “Professora Maria Nilsen de Oliveira Leite”, no bairro do Tucura, receberam o anúncio oficial da reforma e ampliação da unidade. A obra terminaria em dois meses, com investimento de R$ 1,5 milhão.
Entretanto, 10 meses depois, a área ao lado da escola, onde seria estruturado um novo prédio, mal recebeu o alicerce. A obra está paralisada desde maio e apenas a preparação do terreno foi realizada.
Parte do local da obra de ampliação abrigava um playground, que foi desmontado e permanece desativado até hoje. As peças foram colocadas nos fundos da escola e estão sujeitas à ação da chuva e do sol.
“Está tudo enferrujando”, apontou uma das mães, preferiu não ter o nome divulgado. “Custou mais de um milhão e meio. Para onde foi este dinheiro?”, protestou.
A moradora Ariane Cristina Campos Alves, cuja filha estuda na escola, classifica a situação como descaso. “Eles (as crianças) estão sem brincar”, disse. A diretora Patrícia Bianchi Inácio alegou não estar autorizada a prestar esclarecimentos. Disse apenas que já pediu providências ao Departamento de Educação, mas não obteve resposta.
A justificativa para a suspensão da obra é o rompimento do contrato com a empresa Conel Serviços e Obras Ltda, de Poços de Caldas, em junho.
A Assessoria de Comunicação da Prefeitura informou que a empresa cumpriu apenas 3% do total da obra e está sendo penalizada. A segunda colocada na licitação, a Marco & Santos Engenharia S/A, foi convocada.
“No momento, as planilhas e o cronograma estão sendo revisados pelo Departamento de Planejamento para, em breve, ocorrer a formalização de um novo contrato para a retomada da obra”, diz a nota.
Sobre o playground, a Prefeitura Municipal de Mogi Mirim informou que está providenciando a contratação de uma empresa para fazer a manutenção nos parquinhos das escolas.
PROMESSA
O projeto de reforma contemplava melhorias na infraestrutura, incluindo teto, piso, troca de vidros, pintura, instalações elétrica e hidráulica, implantações de dispositivos de combate a incêndio e de acessibilidade.
A escola também seria ampliada, passando de 599,06 para 817,63 metros quadrados de área construída. Sete salas de aula seriam edificadas, além de sala de professores, coordenadoria pedagógica e direção, depósito e sanitários.
Fonte: A Comarca
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