Tarifa de ônibus deve se aproximar de 3 reais em Mogi Mirim
quinta-feira, 8 de novembro de 2012Um aumento de 19% na tarifa de ônibus circular está sendo reivindicado pela Viação Santa Cruz, que opera o transporte urbano. O pedido foi apresentado à Prefeitura na semana passada e propõe que o valor passe dos R$ 2,65 atuais para R$ 3,15, o que equivale a R$ 0,50 de aumento.
O contrato entre o município e a viação prevê reajuste anual, sendo que o valor final é fixado pela Prefeitura Municipal de Mogi Mirim. A Assessoria de Comunicação informou que o pedido da concessionária foi recebido pela prefeita em exercício Flávia Rossi (PSDB), que teria solicitado uma série de documentos para posterior avaliação de técnicos dos departamentos Financeiro e de Trânsito.
Não foi confirmado se a Prefeitura já determinou uma contra-proposta para o reajuste. Os valores praticados nos últimos anos apontam a tendência de que o aumento gire em torno de R$ 0,30, o que elevaria a tarifa para a faixa de R$ 2,95 a R$3. A nova tarifa passa a valer a partir do momento em que a Prefeitura validar o valor.
No ano passado, a passagem de ônibus passou de R$ 2,40 pra R$ 2,65, um reajuste de R$ 0,25, que passou a valer em janeiro deste ano. Em 2010, no mesmo período, o aumento chegou a R$ 0,20, sendo que a tarifa foi de R$ 2,20 para R$ 2,40.
Os itens da formação do preço da tarifa não foram divulgados pela Viação Santa Cruz, mas, segundo o supervisor de marketing da empresa, Luis Gustavo Cavalcante, o reajuste considera custos operacionais.
“O aumento é feito anualmente em razão dos custos que são reajustados, como salário de profissional, combustível, que esse ano teve um aumento grande, custo com manutenção da frota, pneus”, enumerou.
TARIFA SOCIAL
Cavalcante descartou a possibilidade de negociar o reajuste somente no próximo ano, quando o prefeito eleito Gustavo Stupp (PDT) assume. Uma das propostas de Stupp é a tarifa social a R$1.
“Esse estudo para reajustar a tarifa já está sendo feito há um tempo, já era para ter sido apresentado. A empresa é pressionada por custos operacionais. As negociações com o prefeito eleito só começam a partir da posse. É inviável para a empresa aguardar”, justificou Cavalcante.
Sobre a viabilidade da tarifa a R$1, o supervisor disse que o prefeito eleito ainda não apresentou propostas de execução, mas que o valor seria possível desde que a diferença seja subsidiada pelo município ou que seja negociado algum tipo de redução de imposto.
Fonte: A Comarca
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