Outdoors, folhetos informativos e banners com orientações de combate à dengue estão espalhados e distribuídos em vários pontos da cidade de Mogi Mirim desde o início de março.

A Vigilância Epidemiológica reforçou a campanha contra o mosquito Aedes Aegypti, a fim de conscientizar e mobilizar a população para evitar epidemia da doença.

Com o slogan “Sempre é hora de combater a dengue”, os materiais de divulgação reforçam que a doença só será combatida com a participação de todos, além disso, informam os sintomas da dengue e dão as dicas de combate à proliferação do mosquito.

A coordenadora da vigilância em saúde, a enfermeira Joalice Penna Rocha Franco ressaltou a preocupação de uma epidemia de dengue na cidade no decorrer deste ano, por isso as campanhas de conscientização começam a ser ampliadas no município.

“Embora as pessoas saibam que nessa luta o caminho é não deixar água parada precisamos sempre reforçar os cuidados, pois os criadouros aumentam a cada dia e o tipo de vírus da dengue também, já está no 4”, explicou a enfermeira.

Mogi Mirim tem até agora seis casos confirmados da doença.

Segundo Joalice, o número ainda é pequeno, mas o que preocupa são os resultados dos índices larvários registrados até o momento nas regiões onde têm casos confirmados.

A última avaliação de densidade larvária – feita em janeiro – que compreende o dimensionamento dos criadouros existentes pela contagem dos recipientes com larvas, aponta índice de infestação de 1,9 no Centro/Aterrado onde tem três casos confirmados, de 0,7 no Santa Clara/Santa Cruz com dois casos da doença e 2,1 na região do Maria Beatriz/Martim Francisco/Planalto com um caso de dengue.

Um novo índice larvário está sendo feito e, em aproximadamente duas semanas, a vigilância epidemiológica terá novos resultados.

Apesar da avaliação estar em andamento, Joalice informou que no Maria Beatriz – local que indicou infestação maior do que outras regiões – deverá ser feito um mutirão de coleta de criadouros, assim como foi realizado no centro da cidade em fevereiro.

A expectativa é agendar a ação no final do mês de março.

“A avaliação de densidade larvária indicou que existem muitos recipientes nas casas mogimirianas que estão acumulando água e proliferando o mosquito Aedes Aegypti. A população precisa entender que precisamos acabar com os criadouros e assim acabar com os mosquito”, concluiu Joalice Penna Rocha Franco.

Fonte: Prefeitura de Mogi Mirim