Com o início do período de chuvas, as ações de combate à dengue se intensificam na cidade de Mogi Mirim. Em novembro, começam a ser realizados os mutirões. Os primeiros vão atender bairros da região Norte onde há maior concentração de casos da doença este ano.

Em paralelo, a Vigilância Sanitária fará a capacitação de comerciantes dos pontos considerados estratégicos, como ferros velhos e borracharias. A proposta é trabalhar em diferentes frentes como forma de evitar a ocorrência de mais casos somando-se aos 1.375 já registrados este ano.  “Nesse período que começamos a ter chuvas, faremos mutirões a partir de novembro. A ideia é nos bairros para evitar fazer como aquele do meio do ano que abrangeu toda a cidade”, afirma Joalice Penna, enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica.

Segundo ela, a população parece estar mais consciente, permitindo a entrada dos agentes comunitários e de controle de vetor e cuidando para evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. “É preciso alertar a população sobre criadouros incomuns, como as calhas dos telhados e as bandejas de geladeiras”, diz. São lugares que, segundo Joalice, acabam sendo esquecidos pelas pessoas.  “As calhas com o tempo seco podem estar entupidas, acumulando água. Assim como as bandejas das geladeiras que recebem a água do desgelo e podem ter larvas do mosquito”, alerta.

ESTRATÉGICOS
A capacitação dos comerciantes pretende orientá-los sobre a melhor forma de armazenar materiais evitando que se tornem criadouros do mosquito da dengue.  Segundo Joalice, quem não comparecer a essa reunião será novamente chamado, com o direito de justificar a ausência. Já o não comparecimento à nova convocação pode gerar multa, que vai de leve à gravíssima, com valores entre R$ 157 w R$ 17 mil”, afirma. “Estamos a todo vapor, precisamos muito da colaboração da população para eliminação de criadouros e por fim minimizar o número de casos”, completa.

Fonte: O Popular