Estudo sobre usina de lixo em Mogi Mirim deve ser concluído até abril
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011Uma das principais definições dos estudos sobre a implantação de uma usina de tratamento de lixo na região é que o empreendimento será concretizado por meio de uma PPP (Parceria Público Privada). A apresentação do projeto conceitual da usina foi feita pelos alemães da Universidade de Rostok e do Grupo Dorscht (BDC), na terceira visita da comitiva à região.
No encontro foi assinado um protocolo de intenções entre os alemães e representantes da Prefeitura e do Consab (Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico).
A parceria para a instalação da usina deverá ser feita entre os sete municípios que integram o Consab, incluindo a cidade de Mogi Mirim, e consórcio de empresas locais e internacionais que vencer a concorrência pública. O objetivo, segundo o chefe de Gabinete do Prefeito, Gerson Rossi Junior, é concluir os estudos até abril de 2012 e deixar tudo preparado para a abertura de licitação, que poderá ocorrer no mesmo ano ou em 2013. A instalação e funcionamento poderá ser por etapas.
Com a PPP, as empresas parceiras assumem o compromisso de fazer o tratamento do lixo para as prefeituras e comunidade em usina projetada, financiada e construída por essas empresas. O contrato seria por até 30 anos, como a concessão do esgoto. Como é PPP, o projeto principal terá que ser elaborado pelos participantes da licitação e não pelo Consab.
Em contrapartida, o serviço será remunerado pelo poder público conforme o peso do lixo transportado para usina e também por clientes que comprarem os subprodutos da unidade. Os municípios pretendem ainda buscar verbas a fundo perdido junto aos Governos Federal e Estadual para baratear o custo.
A usina projetada para a região deverá ser na verdade duas usinas juntas. Uma que produzirá CDR (Combustível Derivado de Resíduos) e outra que irá gerar energia elétrica e vapor através da incineração do CDR produzido pela primeira. O vapor poderá ser vendido a empresas e a energia elétrica para concessionárias do setor. ”No Brasil, ainda não existem consumidores de CDR”, explicou Gerson.
Fonte: O Popular
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