Licitação da Zona Azul de Mogi Mirim fica para março
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012O processo para implantação do sistema de estacionamento rotativo na região central da cidade de Mogi Mirim continua sem solução. De acordo com o Departamento de Recursos Materiais (DRM) da prefeitura, o início de março deve trazer novidades sobre o tema. Dentro dos prazos que devem ser cumpridos, a abertura das propostas está prevista para ocorrer no início do próximo mês. Seguindo outras previsões, caso o processo transcorra de forma normal, é provável que entre abril e maio, a cidade receba a chamada Zona Azul.
A novidade para a atual licitação é a liberação da empresa Tecnopark para participar da concorrência. A habilitação foi publicada na quarta-feira, 15, no Diário Oficial do Estado. Com problemas contabilizados em pouco mais de 20 meses após a Flexpark deixar a cidade por questões contratuais, o último capítulo envolvendo a Zona Azul havia ocorrido há duas semanas, quando a Rizzo Comércio e Serviço Mobiliário Urbano se inscreveu para participar do novo processo licitatório realizado pela administração municipal, mas como a empresa está suspensa de participar do pleito para definir a nova operadora do serviço de estacionamento rotativo, o Departamento Jurídico preferiu suspender os trabalhos, que retornam em março.
A Rizzo, que chegou a vencer a concorrência aberta em 2010, teve o contrato rescindido com a prefeitura por falta de cumprimento dos prazos para implantação da Zona Azul e uma briga entre empresa e prefeitura foi iniciada.
PLACAS
Com relação às placas localizadas na região central, que indicam a presença do sistema rotativo mesmo inoperante, a afirmativa do DRM é de que a questão está sob perícia judicial. “Enquanto o perito não concluir o relatório, não há a possibilidade de informamos qual o destino delas. A previsão é que dentro de dois meses ocorra a conclusão da perícia”, informou o departamento, por meio de nota emitida pela Assessoria de Comunicação. As placas foram confeccionadas pelo Rizzo quando gerenciava a Zona Azul na cidade. Mesmo após a saída, placas, parquímetros e sinalização horizontal foram mantidos, causando confusão principalmente para consumidores oriundos de outras cidades e que desconhecem o problema relacionado ao estacionamento rotativo em Mogi Mirim.
Fonte: A Comarca
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