“Migração” piora poluição sonora em Mogi Mirim
terça-feira, 20 de março de 2012O abuso no uso de som automotivo na região do Complexo “José Geraldo Franco Ortiz”, o Lavapés, envolve muitos jovens de Mogi Guaçu. A constatação foi feita na tarde de ontem, durante audiência pública promovida na Câmara para discutir o assunto. Nenhum esquema de atuação foi definido por enquanto, mas é esperada uma posição da Câmara para dar mais força ao movimento.
Segundo autoridades guaçuanas, um trabalho para coibir abusos dessa natureza fez com que muitos jovens migrassem para Mogi Mirim, onde acabam promovendo festas ao ar livre enquanto bebem e fazem uso drogas no Lavapés. O Conselho Municipal de Segurança (CONSEG) deverá ser reativado e usado com tal finalidade. Os detalhes ainda serão definidos.
Os vários órgãos envolvidos falaram sobre a situação e concordam que a base do problema está na família, que deixa para a polícia um problema que poderia ser resolvido ainda em casa. Hoje, a grande parte do problema, com carros dotados com sistema de som, envolve pessoas entre 20 a 35 anos de idade.
A audiência pública promovida pelo vereador Laércio Rocha Pires (PPS) envolveu dois delegados, a Polícia Militar, departamentos da Prefeitura e representantes da sociedade civil. A delegada Magya Cássia de Andrade apóia a iniciativa e reconheceu que falta controle e espera que haja o envolvimento da Câmara para criar dispositivos que coíbam os abusos.
A perturbação alheia, conforme informou a delegada é uma contravenção e a punição pode se limitar a uma cesta básica. Para atuar é preciso uso de equipamentos especiais para medir o volume e ainda contar com testemunhas. Hoje a cidade conta com dois decibelímetros para efetuar a medição.
Fonte: A Comarca
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